sábado, 30 de janeiro de 2010

D. Nuno Álvares Pereira

Nuno Álvares Pereira era um rapaz muito sonhador. Ele passava a maior parte do seu tempo a ouvir histórias e era muito bom a manusear a espada.

Um dia o seu pai disse-lhe que o levaria à corte do rei D. Fernando para ele aprender a ser um nobre cavaleiro como os que ele admirava.

Passados uns dias, o seu pai levou-o a Santarém, ao castelo de D. Fernando, para Nuno aprender a ser cavaleiro. Treinou muito e já cavalgava e manuseava a espada como ninguém. Como ele era um jovem alto e elegante, D. Leonor promoveu-o a seu escudeiro.

Ele tinha muito que aprender e foi entregue a um cavaleiro experiente, responsável pela sua formação militar, assim aprendeu tudo sobre as armas e sobre a guerra. Passou a ajudar o seu professor nos torneios e sentiu-se muito orgulhoso.

Um dia o seu mestre chamou-o para junto dele, pois quis que Nuno lutasse a seu lado.

Entretanto o rei D. Fernando adoeceu e D. Beatriz, sua filha, tomou o comando do reino. Mas havia um problema: ela era casada com o rei de Castela e se se tornasse rainha, Portugal passaria a pertencer à Espanha. Porém, o povo e a burguesia não deixaram e aclamaram como rei D. João, Mestre de Avis.

D. João enviou Nuno para o Alentejo, porque precisava lá de um chefe militar. Nuno partiu com 200 cavaleiros, contudo, quando chegou, verificou que o exército espanhol era muito maior. Os cavaleiros ficaram muito preocupados, mas ganharam a batalha. Quando regressaram junto do rei, foi atribuído o título de Condestável do Reino a Nuno Álvares Pereira.

Após esta batalha, as tropas portuguesas partiram para Tomar e, a 12 de Agosto de 1385, refugiaram-se nos campos de Aljubarrota à espera do exército castelhano que avançava sobre Lisboa.

Os portugueses utilizaram um campo inclinado, porque os cavalos espanhóis não estavam habituados a este relevo. Fizeram buracos na terra e usaram a técnica do quadrado. E, assim, ganharam a conhecida Batalha de Aljubarrota, não pela força, mas pela inteligência.

Nuno Álvares Pereira foi um homem de armas e guerras e foi também um homem bom. Depois de muitas lutas contra os inimigos, decidiu mudar de vida e fundou o Convento do Carmo, em Lisboa,tornando-se frade e ajudando os mais pobres, velhinhos e doentes. Ficou conhecido por Santo Condestável.

A cegonha

Nós, o Eudomar e o Dénis, do grupo D.A.S., fomos ao Mosteiro da Batalha tentar descobrir onde se encontra o desenho de uma cegonha, da qual já tínhamos falado com o Dr.Pedro Redol. Fizemos perguntas a este historiador sobre a misteriosa cegonha.
De seguida vimos um belo desenho desta ave numa parede do Claustro de D. Afonso V.
Está descoberto o mistério!