quinta-feira, 11 de março de 2010

O soldado desconhecido no Mosteiro da Batalha

Em homenagem aos militares que morreram durante a 1ª Grande Guerra Mundial, foi escolhido o dia 9 de Abril para, em 1924, ser solenemente descerrado o Túmulo do Soldado Desconhecido e inaugurado o Lampadário Monumental, onde se mantém permanentemente acesa a “Chama da Pátria”.

O Lampadário, de ferro forjado, oferta da 5ª Divisão Militar de Coimbra, foi aqui executado pelo serralheiro de arte Lourenço Chaves de Almeida, segundo desenhos de António Augusto Gonçalves. Esta peça apresenta uma alegoria aos soldados portugueses de todas as épocas.

Na parede encontra-se, ainda, o Cristo das Trincheiras que acompanhou as tropas portuguesas durante o primeiro conflito mundial. Este conjunto foi, desde o início, confiado à Liga dos Combatentes da Grande Guerra, fundada em 1921, instituição de utilidade pública agraciada com várias condecorações.

Estas informações foram retiradas do livro “Santa Maria da Vitória – Batalha”, de Sérgio Guimarães de Andrade.

Uma visita ao mosteiro

No Mosteiro da Batalha
Há muito que podes ver
Começas pela Igreja,
Que é gira a valer!

Na Capela do Fundador
Tu poderás visitar
túmulos de figuras importantes
da História de Portugal.

Se continuares a visita
Ao Claustro irás dar.
Procura o Soldado Desconhecido...
Quem o estará a guardar?

Ao saíres desta bela sala
Ar puro vais respirar.
Estás no Claustro de D. João I
E as ideias vais refrescar.

Renata

O artesanato da Batalha

O concelho da Batalha possui uma rica tradição em artesanato. A latoaria, que é utilizada no fabrico de várias peças utilitárias e lúdicas, continua a ser uma actividade desenvolvida por um artesão local, chamado José Santana Marques, que mantém esta arte viva.

Também se pratica a pirotecnia, que é o fabrico de fogo-de-artifício.

Pequenas indústrias de cerâmica e de porcelana também são muito importantes para o artesanato da Batalha.

A pedra calcária continua a ser trabalhada por jovens da região e de todo o país na Escola Profissional de Artes e Ofícios Tradicionais da Batalha.

Até ao século XIX, o azeviche foi utilizado, nesta vila, para produzir objectos de adorno.

Nas freguesias de Reguengo do Fétal e de São Mamede, existem as únicas tecedeiras do concelho que trabalham em teares transformando os trapos, a lã, a fibra e o algodão em colchas e tapetes.

Fonte:

Livro "Batalha, Terra de História, concelho de Futuro”