Joaquim Augusto Mouzinho de Albuquerque nasceu a 12 de Novembro de 1885, na Quinta da Várzea, localizada na Batalha. Seu pai, José Diogo de Mascarenhas Mouzinho de Albuquerque, era um fidalgo, cavaleiro da Casa Real, possuidor de dois vínculos (terras inalienáveis) em Chelas. Maria Emília Pereira da Silva de Bourbon Mouzinho de Albuquerque, sua mãe, era neta de Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque. Ambos os progenitores descendiam de uma família da nobreza.
Em 1884 foi promovido a tenente e nomeado regente de estudos no Colégio Militar. Dois anos depois, partiu para a Índia ocupando um lugar na fiscalização do caminho-de-ferro em Mormugão e, em 1888, foi nomeado secretário-geral do governo do Estado da Índia. Passados dois anos foi promovido a Capitão e nomeado governador do distrito de Lourenço Marques, cargo que ocupou até 1892, altura em que regressou a Lisboa.
O ano de 1894 marcou o seu regresso às colónias. Desta vez, comandando um esquadrão de lanceiros que se iriam juntar nas rebeliões indígenas, no sul de Moçambique.
A 10 de Dezembro de 1895, foi nomeado governador do distrito militar de Gaza, onde iniciou a sua própria campanha, entendendo que só através da " Lição de Gaza" a soberania portuguesa poderia ser mantida. Após três dias de marcha na direcção de Chaimite, as tropas por si conduzidas cercaram a povoação pretendendo que o chefe lhes entregasse mil libras em ouro, diamantes, armas, munições e todo o gado e marfim. No ano seguinte, Gungunhana e os restantes prisioneiros foram entregues, em Lourenço Marques, por Mouzinho de Albuquerque ao governador-geral da colónia para serem enviados para a metrópole (Portugal).
Mais tarde suicidou-se no interior de um "coupé", na Estrada das Laranjeiras.
sábado, 29 de maio de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário