quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Nuno Álvares Pereira
O conde de Ourém, Barcelos e Arraiolos nasceu em Cernache do Bonjardim ou Flor da Rosa (não se sabe ao certo), a 24 de Junho de 1360 e faleceu em Lisboa, a 1 de Novembro de 1431, dia de Todos-os-Santos.
Foi beatificado a 23 de Janeiro de 1918 e, a 26 de Abril de 2009, foi canonizado pelo Papa Bento XVI.
Curiosidades sobre a Batalha
A 18 de Março de 1500, a Batalha foi elevada a vila pelo Rei D. Manuel l. Doze anos mais tarde foi criada a paróquia da Exaltação de Santa Cruz. A Batalha, até ali, pertencera ao concelho de Leiria.
Inicialmente, o concelho era menor, pois não abrangia as actuais freguesias de Reguengo do Fétal e de São Mamede.
No século XIX foi destruído o pelourinho e, no século XX, também o primeiro templo construído na Batalha foi destruído - a Igreja de Santa Maria-a-Velha – erigida para servir os primeiros frades que se deslocaram para a vila. A construção do Mosteiro da Santa Maria da Vitória começou em 1387 ou 1388, por vontade de D. João I, para assinalar a vitória portuguesa na Batalha de Aljubarrota.
A construção do monumento, até cerca de 1533, mobilizou extraordinários recursos humanos e materiais, proporcionando a introdução e o aperfeiçoamento de várias técnicas e artes em Portugal.
O Mosteiro representa um marco histórico na arquitectura portuguesa. Trata-se de uma grandiosa construção do período final do gótico, onde assistimos ao nascimento do importante estilo manuelino que daqui irradiou para todo o país.
A construção deste monumento foi faseada, prolongando-se por mais de 200 anos. A junção de vários estilos no mosteiro deve-se ao grande número de mestres que dirigiram as obras, nomeadamente Afonso Domingues, Huguet, Martins Vasques, Fernão D’Évora e Mateus Fernandes.
No séc. XVI, foi construída a tribuna das Capelas Imperfeitas, sendo esta a última intervenção no Mosteiro.
Foi neste monumento que se praticou, pela primeira vez em Portugal, a técnica do vitral. Os vitrais da Capela-Mor e da sala do Capítulo, de 1514, são magníficos testemunhos desta arte ancestral.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Visita virtual
Batalha de Aljubarrota
Um texto de 1918
Apresentamos aqui dois textos que nos permitem comparar a escrita do português no início do século XX (1918) com a escrita do português na actualidade. O texto original foi retirado do livro Charneca do Algar d'água de Mapone:
Os abaixo asignados propriatarios e moradores no logar do Reguengo do Fetal, constando-lhes que se pertende criar um sob-posto da guarda Naçional Republicana em S. Mamede, piqueno lugar com apenas quatro abitantes, não sendo portanto ali neçessario e achando que fica mais central nesta lucalidade, Reguengo do Fetal, lucalidade com mais de trazentos fogos podendo, ao mesmo tempo servir a ária de S. Mamede, vem por este meio pedir a V.Exª para que o sob-posto seja criado aqui no Reguengo do Fetal, como de toda a justiça.
E.R.J.
Reguengo do Fetal 1 de Novembro de 1918
Transcrição para português actual:
Os abaixo-assinados, proprietários e moradores no lugar de Reguengo do Fétal, constando-lhes que se pretende criar um sub-posto da Guarda Nacional Republicana em S. Mamede, pequeno lugar com apenas quatro habitantes, não sendo portanto ali necessário e achando que fica mais central nesta localidade, Reguengo do Fétal , localidade com mais de trezentos fogos, podendo ao mesmo tempo servir a área de S. Mamede, vêm, por este meio, pedir a Vossa Excelência para que o sub-posto seja criado aqui no Reguengo do Fétal, como é de toda a justiça.
E.R.J.
Reguengo do Fétal, 1 de Novembro de 1918
Alguns monumentos da Batalha
O Monumento ao Emigrante situa-se na Rotunda de D. Duarte, na vila da Batalha, e foi inaugurado a 14 de Agosto de 1997.